Foto Contada — #1

Contanto a fotografia — Foto 1

Flavio RB
Sobre Fotografar
Published in
3 min readJan 10, 2018

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Começo a primeira edição dessa série de textos em que conto sobre uma fotografia que eu fiz, com uma das fotos que mais gostei de ter feito.

Ainda não sei muito bem como será o formato geral para esses textos, as primeiras edições serão de testes e adaptações, primeiramente experimentarei um formato de seções.

Vamos ao que interessa.

O local e condições (clima, horário, etc) de onde a foto foi feita

A foto foi feita no Jardim Botânico do Rio de Janeiro numa manhã amena de agosto (dia 02 de agosto de 2015).

Eu cheguei bem cedo no Jardim Botânico, entrei antes das 8 horas da manhã (sou associado a AAJB e é permitida a entrada a partidas das 6 horas — a melhor hora para quem deseja fotografar os pássaros) e fiquei andando.

Notei que o lago principal estava com muitas ninfeias com as flores abertas (elas se fecham quando o sol está mais alto), mas a luz ainda não estava boa. Apesar do lago ser bem iluminado a hora com o sol entre poucas nuvens e as copas das árvores não estava interessante.

Passei quase uma hora e 20 minutos com a câmera no tripé observando as foles e esperando.

A luz perfeita surgiu

Fiz algumas fotos (que também gosto) entre 8:10 e 8:50 e estava perto de desistir e, então, um facho de luz do sol passando por entre as nuvens e copa das árvores iluminou aquela flor.

Só tive tempo de medir a luz da parte mais clara das pétalas e deixar em +2 pontos de luz, antes de realizar o disparo e essa luz sumir.

Dados técnicos da foto

  • Câmera: Canon EOS 7D (sensor APS-C fator de corte 1.6)
  • Objetiva: Canon EF 70–200 mm f/2.8 L IS II USM + Canon Extender EF 2x III
  • Comprimento focal real: 365 mm (registrado no exif)
  • Comprimento focal equivalente: 584 mm
  • Abertura de diafragma: f/13
  • Tempo de exposição: 1/160 s
  • ISO400
  • Medição de luz: pontual (medi na parte clara da pétala e deixei em +2)
  • Foto número: 39 (o 39º disparo no dia)
  • Tripé e acionador de disparo por cabo com o uso de trava de espelho

A opção pelo Preto e Branco

Tenho, faz um tempo, me dedicado exclusivamente a fotografia preto e branco. Mesmo que um arquivo RAW sempre preserve as cores eu já faço a foto pensando em como ela será sem a distração das cores.

Esse dia, foi um dia em que eu fui fotografar flores em preto e branco. Um exercício de prática para tentar representar o que naturalmente seria rico em cores sem elas.

A foto

Ninfeia (nenúfar) em preto e branco no Jardim Botânico do Rio de Janeiro — 2015–08–02 0039 — ®Flavio RB

Espero que tenham gostado. Gostaria muito de ter comentários, sugestões de formato para os próximos textos e, se desejarem fazer, perguntas sobre a foto.

Além disso, você pode sugerir alguma foto minha para eu contar, faça a sua sugestão comentando no texto de índice da série.

Por hoje é isso.

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